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      Em muitos aspectos, um projeto pode parecer uma “criaturinha viva”, no sentido de nascer, crescer e (esperamos que não tão cedo) morrer. Em sua evolução, é frequente o surgimento de alguns problemas que precisem ser sanados. Com o robozinho do Projeto SEMENTES parece que a coisa não será diferente.

      Após a montagem e os primeiros testes de movimentação, percebeu-se que o emprego de 4 pilhas era insuficiente, pois com pouco tempo de uso delas já começavam a surgir problemas com o funcionamento da ponte-H dupla, dos motores e, até mesmo, do próprio Arduino. Identificada a origem desse problema, verificou-se a necessidade de inclusão de mais uma pilha em série com o banco de pilhas originalmente definido para o projeto. Com essa mudança, a alimentação passará para aproximadamente 7,5V, adequada para alimentação da ponte-H (que é no mínimo de 6V), dos motores (que não pode passar muito de 6V para não reduzir sua vida útil e também do Arduino que é de 6 a 12V. Essa mudança é bem simples, pois um soquete para uma pilha custa cerca de R$ 1,50, e só é necessário desconectar o fio preto do soquete de quatro pilhas que estava ligado ao protoboard e ligar no fio vermelho do soquete de uma pilha (mostrada por meio dos fios amarelos indicados na figura abaixo), ligando o fio preto do soquete de uma pilha onde estava ligado no protoboard, anteriormente, o fio preto do soquete de quatro pilhas. E estará pronto, ou seja, a quinta pilha estará em série com as outras quatro, aumentando a alimentação do robô para 7,5V.

      Essa pequena mudança fará com que os problemas de funcionamento da ponte-H, dos motores e as “travadas” do Arduino desapareçam. Além disso, poderão ser usadas pilhas comuns, bem mais baratas, ou mesmo pilhas recarregáveis. A duração das pilhas também será bem maior, pois continuarão capazes de mover o robozinho por mais tempo, já que estaremos incluindo uma folga de um volt e meio para as pilhas descarregarem. Façam essa mudança e comprovem por vocês mesmos.

       Um esclarecimento é que, obviamente, a quinta pilha poderá (na verdade, deverá) ser usada na competição. Outras mudanças como essa poderão ser autorizadas futuramente, mas sempre que envolver mudança ou acréscimo de hardware, terá que ser comunicada ao grupo PET com antecedência, para que possa ser testada e, se apresentar-se consistente, divulgada às demais equipes tanto da competição do Projeto Sementes, quanto da competição interna de robótica do CEFET. Só assim iremos manter o “espírito” de igualdade de hardware entre as equipes, fundamental para que a criatividade e a eficiência das soluções para as tarefas propostas e a competência em implementar essas soluções, façam a diferença na competição acadêmica.

       Sucesso às equipes em seus desenvolvimentos. E deixo aqui minha opinião de que o mais importe é o trabalho das equipes ao longo do processo. Vocês verão que nessa abordagem construtivista, o conhecimento virá como consequência.

 

Tutoria do Grupo PET      .  

Eng. Mecatrônica do CEFET-MG

Inclusão da Quinta Pilha no Robô do Projeto SEMENTES

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